A maioria das pessoas que conheço, aborrecem-se e impacientam-se por estarem a aguardar durante algum tempo. Eu vejo nessa espera uma oportunidade para ler, para escrever ou tal como ontem e na maioria das vezes, para desenhar.
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Há espera...
Ontem estive há espera para ser atendida na EDP, uma hora e meia.
A maioria das pessoas que conheço, aborrecem-se e impacientam-se por estarem a aguardar durante algum tempo. Eu vejo nessa espera uma oportunidade para ler, para escrever ou tal como ontem e na maioria das vezes, para desenhar.
A maioria das pessoas que conheço, aborrecem-se e impacientam-se por estarem a aguardar durante algum tempo. Eu vejo nessa espera uma oportunidade para ler, para escrever ou tal como ontem e na maioria das vezes, para desenhar.
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Ramo de Espiga
A minha Titi, tem esta tradição, de todos os anos comprar um ramo de espiga na quinta-feira da Ascenção.
Há 15 anos, quando saí de casa da minha mãe para ir para a minha casa, ela passou a comprar um também para mim. Esse ramo de espiga; eu guardava religiosamente de um ano para o outro, não atrás da porta como manda a tradição, mas depois de bem seco colocava-o num saco dentro de uma gaveta ou guardado na despenssa.
Há dois anos que não comprava o ramo. E este ano, enquanto encaixotava as coisas para a mudança de casa, encontrei o ramo de há 3 anos atrás.Lá estava ele guardado dentro de um saco de papel na despensa. Pensei na altura que este ano, em vez de o comprar, iria fazê-lo. Apanharia no Monte, pelo meio dia (a hora em que tudo pára) tudo o que precisasse e ia ao padeiro da aldeia comprar o pão.
Com os encontros nas escolas, a quinta-feira da Ascenção apanhou-me por Lisboa... e ainda não foi este ano que apanhei o meu ramo. Acabei por comprar um, não é a mesma coisa, mas quero manter esta tradição; especialmente na casa nova.
Gosto de certas tradições, de rituais e sobretudo simbologia. E é esta a que está por detrás das plantas que formam o ramo de espiga:
Espiga – pão;
Malmequer – ouro e prata;
Papoila – amor e vida;
Oliveira – azeite, paz e luz;
Videira – vinho e alegria
Alecrim – saúde e força.
O dia da espiga era também o "dia da hora" e considerado "o dia mais santo do ano", um dia em que não se devia trabalhar. Era chamado o dia da hora porque havia uma hora, o meio-dia, em que tudo parava, "as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e as folhas se cruzam". Era nessa hora que se colhiam as plantas para fazer o ramo da espiga e também se colhiam as ervas medicinais. Em dias de trovoadas queimava-se um pouco da espiga no fogo da lareira para afastar os raios. (Wikipédia)
Há 15 anos, quando saí de casa da minha mãe para ir para a minha casa, ela passou a comprar um também para mim. Esse ramo de espiga; eu guardava religiosamente de um ano para o outro, não atrás da porta como manda a tradição, mas depois de bem seco colocava-o num saco dentro de uma gaveta ou guardado na despenssa.
Há dois anos que não comprava o ramo. E este ano, enquanto encaixotava as coisas para a mudança de casa, encontrei o ramo de há 3 anos atrás.Lá estava ele guardado dentro de um saco de papel na despensa. Pensei na altura que este ano, em vez de o comprar, iria fazê-lo. Apanharia no Monte, pelo meio dia (a hora em que tudo pára) tudo o que precisasse e ia ao padeiro da aldeia comprar o pão.
Com os encontros nas escolas, a quinta-feira da Ascenção apanhou-me por Lisboa... e ainda não foi este ano que apanhei o meu ramo. Acabei por comprar um, não é a mesma coisa, mas quero manter esta tradição; especialmente na casa nova.
Gosto de certas tradições, de rituais e sobretudo simbologia. E é esta a que está por detrás das plantas que formam o ramo de espiga:
Espiga – pão;
Malmequer – ouro e prata;
Papoila – amor e vida;
Oliveira – azeite, paz e luz;
Videira – vinho e alegria
Alecrim – saúde e força.
O dia da espiga era também o "dia da hora" e considerado "o dia mais santo do ano", um dia em que não se devia trabalhar. Era chamado o dia da hora porque havia uma hora, o meio-dia, em que tudo parava, "as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e as folhas se cruzam". Era nessa hora que se colhiam as plantas para fazer o ramo da espiga e também se colhiam as ervas medicinais. Em dias de trovoadas queimava-se um pouco da espiga no fogo da lareira para afastar os raios. (Wikipédia)
domingo, 3 de maio de 2015
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